Dheymerson é acusado de matar a própria filha |
O
policial federal Dheymerson Cavalcante está sendo acusado de ter
premeditado a morte de sua de dois anos na última sexta-feira, 08,
em Rio Branco, capital do Acre. A criança morreu por insuficiência
respiratória e obstrução das vias aéreas depois de ingerir duas
mamadeiras de lei artificial, proibido para recém-nascidos.
A
denúncia foi feita pela mãe da criança, a enfermeira Micilene
Souza. Segundo ela, o policial e a mãe dele, Maria Gorete
Cavalcante, deram as duas mamadeiras à criança, que acabou passando
mal e morreu. Os pais da vítima e a avó paterna já foram ouvidos
pelo delegado Martin Hessel, que está presidindo o inquérito.
Segundo
o delegado, foi feita perícia nos celulares de Dheymerson, Micilene
e Maria Gorete e aguarda a conclusão. Disse, ainda, que está
investigando para apurar se o caso foi de homicídio ou se foi uma
situação que não houve crime. “Até o momento não posso afirmar
nada, apesar de as investigações estarem avançadas”, disse ele.
Apesar
de não comentar o teor dos depoimentos, Martin salientou que a
relação do casal era conturbada. “Não foi um relacionamento
estável ou duradouro. Durante o processo da descoberta da gravidez
até o nascimento eles tiveram uma relação conturbada”, comentou
ele, revelando que o policial acusado é casado.
O
caso está sendo investigado pela Polícia Civil e, segundo o
delegado, o fato de o acusado ser policial federal não interferirá
na investigação, que seguirá com isenção. “A Polícia Civil
vai apurar de maneira mais isenta possível, sem interferências,
para elucidar o caso”, garantiu o delegado Martin Hessel à
imprensa.
A
mãe da criança disse que conheceu o policial quando ele estava em
missão na cidade de Marechal Thaumaturgo e tiveram um relacionamento
de um mês. Segundo Micilene, quando descobriu que estava grávida.
Dheymerson se negou a registrar ou dar qualquer assistência à
criança. O policial nega qualquer participação no caso.