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Polícia desmantela quadrilha de travestis que chantageava e extorquia clientes

Os travestis faziam suas vítimas também pela internet
Uma quadrilha de travestis comandada por cafetinas foi desbaratada pela Polícia Civil do Distrito Federal na terça-feira, 26. A referida quadrilha também atuava na internet extorquindo vítimas, coagindo, ameaçando e obrigando as vítimas a fazer depósitos bancários nas contas dos criminosos.

A ação dos travestis começou a ser investigada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra Pessoa Idosa ou com Deficiência, assim que surgiram as primeiras vítimas denunciando a ação da quadrilha.

É pelos aplicativos de paquera, a maioria destinada ao público homossexual, que as vítimas da quadrilha eram escolhidas. Os travestis se faziam passar por homens ávidos por sexo e depois do primeiro contato as conversas se intensificavam por meio do aplicativo Whatsapp.

As ameaças e extorsões tinham início depois de troca de mensagens, fotos íntimas e confidências sexuais. Uma das vítimas contou que foi extorquida por Bruno Monteiro Rodrigues, 26 anos, a Bruna Morango, morto no dia oito de setembro com quatro tiros disparados à queima-roupa.

Bruna Morango foi executada por agredir namorada
de traficante. Seu namorado também foi atingido
Bruna Morango, travesti muito conhecido na área, se desentendeu com uma garota de programa namorada de um traficante, que não gostou nada de saber que sua namorada levou uns tabefes e a matou. Seu namorado também foi atingido pelos disparos e segue internado no Hospital de Base.

De acordo com os policiais que desmontaram a quadrilha, a operação teve por objetivo acabar com a disputa por pontos de prostituição envolvendo travestis e garotas de programas no setor industrial de Taguatinga Sul. “Com a prisão da quadrilha, a paz volta a reinar naquele setor”, garantiu o policial.

A guerra pelo domínio das ruas acaba em execuções, espancamentos, roubos e ameaças, porque a disputa entre travestis e garotas de programas por pontos de prostituição transformou o setor em uma zona de conflito, onde as diferenças são decididas a bala ou na lâmina de facas e canivetes.



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