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A polícia recuperou várias das placas surrupiadas pelo Fantasma de Rio Novo do sul |
Já está no xilindró o
cidadão Welico Barroso Gomes, 22 anos, residente no Bairro Santo Antônio, em
Rio Novo do Sul. Ele, que está sendo chamado de Fantasma de Rio Novo do Sul, foi preso em flagrante quando vendia
placas de bronze que retirava das lápides do cemitério da cidade na calada da
noite.
Welico esperava o anoitecer
para invadir o cemitério e, no silêncio noturno, tal e qual uma alma penada
percorria o cemitério procurando placas de bronzes em sepulturas para afaná-las.
Ele preferia agir durante a noite para aproveitar o silêncio sepulcral, o
nevoeiro e a ausência de pessoas que o identificassem.
A atuação do Fantasma de Rio Novo do Sul despertou a
atenção da polícia a partir do momento que pessoas que ao visitarem os túmulos
de seus entes queridos, constataram a ausências das placas de bronze
identificativas. O assunto tomou conta da cidade e deixou as pessoas
indignadas.
Dezenas de sepulturas foram
violadas sem que a polícia conseguisse encontrar o culpado, até que em uma
ronda preventiva, Welico foi flagrado tentando vender as placas. Em seu poder
os policiais encontraram várias partes metálicas arrancadas de sepulturas.
Sem reagir à prisão, o
invasor de cemitérios foi levado para a Delegacia de Polícia da cidade, onde
prestou depoimento e depois foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória,
onde se encontra à disposição da justiça. Segundo o delegado, será investigado
se ele tinha receptadores.